Ho-ho-ho

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

pRINCÍPIOS iNCONSTANTES, p//i - III Seminário Internacional Rumos Jornalismo Cultural

Itaú Cultural
convida
pRINCÍPIOS iNCONSTANTES, p//i
III Seminário Internacional Rumos Jornalismo Cultural
Data: 8 quarta, 9 quinta e 10 sexta de dezembro - Entrada franca
Horários: sempre duas sessões por dia: 17h30 e 19h30
Local: Itaú Cultural - Av. Paulista, 149 - São Paulo/SP
[metrô Brigadeiro]

pRINCÍPIOS iNCONSTANTES, p//i, é o nome da terceira edição do Seminário Internacional Rumos de Jornalismo Cultural. O seminário vai colocar na pauta de seu debate a prática do jornalismo frente às importantes transformações culturais vindas das tecnologias digitais. Isso por que é tarefa urgente considerar e valorizar as especificidades do jornalismo cultural e seu poder de atuação na sociedade. Reconhecer que a cultura ocupa, atualmente, um lugar estratégico no cotidiano das pessoas, amplia as potencialidades críticas do jornalismo cultural, que assim pode ser exercido como elo entre as diversas esferas sociais, inclusive a política.
Representantes da The New Yorker, The Guardian, UbuWeb, da Associação de Internacional de Pesquisadores da Internet (Aoir) e do MIT, Revista Época, Folha de S.Paulo, Scream & Yell entre outros importantes veículos e coletivos estarão presentes no Seminário.
O evento conta com a curadoria da jornalista Rachel Bertol, jornalista, colaboradora do jornal Valor Econômico para o suplemento cultural. Trabalhou para o suplemento literário do jornal Le Monde e no jornal O Globo durante 15 anos, dos quais 9 no suplemento de livros. 
Sobre as publicações do programa Rumos Jornalismo Cultural, edição 2009-2010
Na primeira noite do evento - dia 8/12 - após às mesas, serão lançados três publicações e distribuídas gratuitamente para todos que participarem dos debates, nesta noite.
São elas: a revista pRINCÍPIOS iNCONSTANTES, que reflete sobre os princípios e as necessidades (e oportunidades) de reinvenção do jornalismo cultural em função das novas tecnologias e mutações do trabalho do jornalista; o Mapeamento do Ensino de Jornalismo Digital no Brasil em 2010 um estudo original e inédito do estado da formação do jornalismo digital no País, resultado do trabalho dos professores selecionados pelo programa Rumos Jornalismo Cultural 2009-1010 e a :singular2, publicação multimídia que apresenta as reportagens produzidas pelos estudantes selecionados pelo programa Rumos, durante as atividades do Laboratório On-line de Jornalismo Cultural do Rumos Jornalismo Cultural.

PROGRAMAÇÃO  [mais informações no site http://www.itaucultural.org.br/ . No final desta mensagem, informações sobre Certificados e organização do evento]
quarta 8
17h30 - O Valor da Crítica
com Fabio Malini (UFES - Uni Federal. do Epírito Santo e ativista do Fórum de Mídia Livre), Luís Antônio Giron (jornalista, escritor, editor da seção de livros da revista Época) e Stuart Stubbs (fundador e editor da publicação britânica mensal Loud and Quie). Mediação: Jeder Janotti (professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da UFBA).
- Com a profusão de informações e um ambiente de produção artística intensa, como se processa a crítica? A mesa de abertura do seminário coloca em questão a crise da crítica, os novos sentidos e os mecanismos e processos de validação na mídia tradicional e nos meios digitais.
19h30 - A Cultura de Ícones – Interações
com Juan Freire (professor titular na Universidade de La Coruña, responsável pela cátedra de Economia Digital da Escola de Organização Industrial, de Madri) e Mia Consalvo (presidente da Associação de Pesquisadores da Internet (Aoir), professora do programa Comparative Media Studies do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Estados Unidos). Mediação: Rachel Bertol (jornalista, colaboradora do jornal Valor Econômico para o suplemento cultural e curadora do III Seminário Rumos Jornalismo Cultural. Trabalhou para o suplemento literário do jornal Le Monde e no jornal O Globo).
- Ícone, palavra que no século XX era usada no contexto de “artista referência”, hoje é interpretada, também, sob as novas formas de veicular informação e a circulação de conteúdos na internet. Da era dos “grandes ícones” culturais e intelectuais, passou-se à era dos “ícones de tela” de computador. Estariam artistas e intelectuais perdendo espaço no imaginário das pessoas para ícones instantâneos do Twitter, do Facebook e do Youtube?
20h30  - Lançamento das publicações Rumos Jornalismo Cultural 2009-2010

quinta 9

17h30 - O Editor e as Possíveis Narrativas
com Alex Needham(jornalista, crítico e editor de cultura do site guardian.co.uk, do jornal britânico The Guardian); Juan Fjeld (diretor de showbiz do UOL) e Marcelo Costa (editor do site de música Scream & Yell e integrante da equipe de coordenação da primeira página do iG). Mediação: Fernanda Ceravolo (portal Terra América Latina).
- Frente às mídias digitais, editar ganha novos sentidos, envolvendo, inclusive, as maneiras de “diagramar” uma página web, com ferramentas de design virtual. Quais são os novos requisitos exigidos dos profissionais, especialmente editores, em tempos de narrativas fragmentadas? A mesa discute esse impacto no jornalismo cultural e as novas relações com o público.

19h30 - Audiência: Renovar para Preservar
com Blake Eskin (editor de web da The New Yorker, apresentador do podcast The New Yorker Out Loud); Marcos Strecker (jornalista, crítico e editor de mídias sociais da Folha de S.Paulo) e Pablo Miyazawa (jornalista, editor da Rolling Stone, Brasil, autor do blog Gamer.br, um dos criadores do coletivo Gardenal.org e colunista da EGM Brasil e da revista ESPN). Mediação: Cassiano Elek Machado (jornalista e cientista social. É diretor editorial da CosacNaify. Trabalhou no caderno Ilustrada da Folha de S.Paulo, foi redator-chefe da revista Trip e trabalhou por dois anos na revista Piauí).
- Como manter vivos os princípios do bom jornalismo cultural num momento em que entretenimento e jornalismo muitas vezes se confundem? Audiência: renovar para preservar propõe a reflexão sobre as alternativas preservar leitores e audiência na era da competição predatória e da emergência de novas mídias e linguagens


 
sexta 10
17h30 - Criatividade e Narrativas – Fundamentos
com Cao Guimarães (Cineasta. Dirigiu documentários premiados como Andarilho, Acidente e Da Janela do Meu Quarto e lançou (2010) uma versão para cinema de Catatau, do poeta Paulo Leminski); Humberto Werneck (jornalista, escritor. Autor de O Santo Sujo – A Vida de Jayme Ovalle, O Desatino da Rapaziada, O Pai dos Burros – Dicionário de Lugares-Comuns e Frases Feitas, entre outros) e José Castello (jornalista, escritor, colunista do Prosa & Verso do jornal O Globo, colaborador do Valor Econômico, das revistas Bravo! e Época e do mensário Rascunho. Autor de Inventário das Sombras, A Literatura na Poltrona/Jornalismo Literário em Tempos Instáveis e Ribamar). Mediação: Claudiney Ferreira (jornalista e gestor do Itaú Cultural para as áreas de literatura e jornalismo, na qual é responsável pelo programa Rumos Jornalismo Cultural).

- Na área cultural, os repórteres lidam, por meio de suas fontes, com a criação e o intelecto. A criatividade e o domínio de narrativas são instrumentos importantes do profissional desta área. Assim, resta a reflexão: o repórter de cultura, hoje em dia, corre especial risco de se anular diante da agenda da indústria cultural?


19h30 - A Cultura de Ícones II – Percepções
com João Carlos Salles (professor do Depto de Filosofia da UFBA, autor de A Gramática das Cores em Wittgenstein e Retrato do Vermelho e Outros Ensaios, entre outros) e Kenneth Goldsmith (editor e fundador do site UbuWeb, professor da Universidade da Pensilvânia, editor sênior do PennSound – arquivo de poesia on-line). Mediação: Giselle Beiguelman (midiartista, professora dos cursos de pós-graduação em comunicação e semiótica e tecnologias da inteligência e design digital da PUC/SP, editora da seção Novo Mundo da revista eletrônica Trópico e autora de O Livro Depois do Livro e Link-se, entre outros)
- Como as transformações podem impactar o diálogo do jornalismo cultural com o público, uma vez que não é só o jornalista que produz e veicula informações? A atividade de encerramento do seminário discute o papel do jornalismo cultural frente às novas e muitas maneiras encontradas pelo público para acessar e produzir bens culturais.
* * * * *
CERTIFICADOS: Somente para quem participar, no mínimo, em 05 mesas do seminário. Os Certificados deverão ser retirados a partir do dia 20 de janeiro na Recepção do Itaú Cultural
ORGANIZAÇÃO: Não há inscrição antecipada. Ingressos distribuídos com 30 minutos de antecedência no próprio local. Lotação: 247 lugares.



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